quinta-feira, 18 de março de 2010

Ai as Lezirias.... que bela manhã nas margens "del Tajo"

A tal prova que queria tanto ter feito de passeio antes da Meia... objettivo furado por copmleto. Obrigado CAP por teres feito sobressair em mim o espirito competitivo e perjudicial, de querer ficar (mais) à frente, nem que sejam 30 míseros segundos.

Correu bem. A prova é linda, Lisboa (a Grande) é linda e o Tejo... é lindo ele também.

Um sol de verão com a frescura matinal amena do Inverno, a que já nos tínhamos habituado em anos idos, voltou nesse dia. Centenas de pessoas (mais de 1500) bem dispostas e com ar feliz desfilaram rua acima em direcção ao rio pela ponte que liga Vila Franca de Xira à outra margem, para depois voltarem rua abaixo p'la mesma ponte.

Crónica curta mas eficaz: prova excelente - organização, precurso e resultado. E tenho dito.

Faltou apenas o meu querido companheiro de origens JAA, AKA Fonseminas.

Realengo... aquele abraço!
Doc

domingo, 14 de março de 2010

Corrida da Árvore - Monsanto


Só há bem pouco tempo é que soube que Monsanto tinha sido uma criação do Homem. Sempre achei que seria o último resquício do que "once upon a time" teria sido a Lisboa à beira mar plantada.

Mas não. Monsanto nunca existiu por si, como tal. Foi pensado, feito à medida, criado para oxigenar esta cidade e para lhe trazer um pouco (mais) de cor. Aos poucos, vamos outra vez roubando terreno à natureza.Mas no caso de Monsanto, devo dizer que ainda temos um belo trabalho estabelecido.

Dá gosto lá ir e nunca é tarde para começar. E falo por mim, que apenas há relativamnte pouco tempo comecei veradeiraente a tirar partido deste belo pulmão de Lisboa, no qual têm complementado maravilhosos equipamentos que ajudam a conjugar homem e naturea.

A corrida da árvore foi isto mesmo. "Man meets nature", mas sem sair de Lisboa. Um belo percurso que até dava pena não aproveitar em ritmo de passeio. E foi exactamente o que fiz. Dei um belo passeio com o Francisco pelas ainda mais belas matas de Monsanto (não soa muito bem, mas foi mesmo isso, o Francisco é um amigo de equipa que também participou...), aproveitando o sol que abriu miraculosamente naqela hora de corrida. Já não posso dizer o mesmo do CAP, que saiu que nem um foguete.... nao resistiu ao bicho da corrida e perdêmo-lo (de vista) logo à partida!!

No final, de presente recebemos um belo pinheiro bebé, que confesso já plantei num vaso e coloquei na minha varanda para o meu filho, também bebé, que terá a mesma idade. Daqui a uns anos, iremos a Monsanto devolvê-lo à familia, para que cresca em liberdade e com espaço!

Uma maravilhosa prova, bonita e tranquila, que nos deu paz, para enfrentar as Lezirias na semana seguinte!

Almondegas Italianas com arroz branco


Uma óptima solução para carne picada, e muito saborosa!!! al gusto Italiano!!

Ingredientes:
500g de carne picada
Mangericão q.b.
Oregãos q.b.
Sal e pimenta
Pitada de cominhos
Pão ralado
2 dentes de alho picados
1 outro alho picado
1 cebola e meia picada
1 mozzarella
1 pimenta verde
1 pimento vermelho
2 latas de tomate triturado
Polpa de tomate q.b.
Vinho branco q.b.

Preparação
1. Começamos por temperar a carne. Numa tigela misturamos a carne, sal e pimenta, os cominhos, o pão ralado, os alhos picados, meia cebola, e misturamos bem até ligar tudo. Deixamos apurar umas horas se possível.

2. Numa panela bem quente refogamos em azeite o alho e a cebola (o resto), e assim que o alho começar a alourar deitamos a pimenta verde picada e o pimento vermelho também picado. Deixamos refogar um pouco até ganhar aquele cheiro. Podemos deitar também um pouco de vinho branco nesta fase.

3. De seguida, deitamos o tomate triturado e um pouco de polpa de tomate e deixamos cozinhar em lume brando uns 20 minutos (pelo menos). Se for caso disso, deitamos um pouco de água para ir evaporando. Verificamos o tempero com um pouco de sal e pimenta.

4. Enquanto o tomate apura a fogo lento, pegamos na carne e fazemos as bolas de almôndega.

5. Numa outra panela funda aquecemos um pouco de azeite e deitamos as almôndegas lá para dentro para cozinharem um pouco e ganharem cor. Não deixem cozinhar muito, é só 5 minutos para ganharem cor por fora mas não para cozinharem por dentro, ficando ainda meio cruas.

6. Passadas as almôndegas, retiramos e juntamos na panela do tomate (que já deve estar a cozinhar aí há uns 15 minutos pelo menos) onde cozinharão o resto do caminho.

7. Deixamos cozinhar as almôndegas no tomate até ficarem prontas, mas 5 minutos antes de retirar do lume deitamos umas folhas de mangericão e desfazemos a mozzarella por cima de tudo, até derreter por cima das almôndegas.

Pode servir-se com arroz branco, basmati ou outro acompanhamento que se prefira!

Buono!!!

quinta-feira, 11 de março de 2010

T3 na Avenida Infante Santo em Lisboa


Vendo/arrendo T3 na Avenida Infante Santo, com área de 170m2, totalmente remodelada.Área suite n.º 1: 25 m2; Área suite n.º 2: 12 m2; Área quarto: 18 m2; Área Sala: 65 m2; Área cozinha: 15 m2 -
Preço de venda 390.000 euros.
Renda em caso de arrendamento – 1.300 euros.
Contacto: 919695937

Obrigado!

terça-feira, 2 de março de 2010

GP do Atlântico 2010 - A Consolidação


O grupo Unidos da Castilho cresce e consagra-se, em ritmo lento, mas sustentado e sólido, entre o núcleo cada vez mais central na tabela de classificação de equipas e também individual. Para isto contribui não só a melhoria de performance dos membros originais, mas também a adesão de novos elementos que vêm dar forma, motivação e expressão a esta maravilhosa experiência de equipa.

O que começou com uns parcos (mas bons...) membros, toma agora conteúdo e dimensão, que justificam a criação de um brasão, de uma identidade. Por isso mesmo, chegou o momento de criar a marca UdC, vertida em equipamento próprio que já está no forno e pronta a sair. Ainda não se viu expressa neste Grande Prémio do Atlântico mas, se tudo correr bem, apresentar-se-á oficialmente na meia maratona da Ponte 25 de Abril.

Mas vamos à ordem do dia:

Domingo de manhã, no Inverno do mês de Fevereiro, tudo parecia condenado. Uma chuvada torrencial lavava a cara a Lisboa de manhã cedo e tudo indicava o potencial cancelamento da prova. Mas, como combinado, lá nos encontrámos todos junto à bancada dos dorsais, apesar das indicações discrepantes de local e hora de partida, dadas erroneamente pela nossa querida Xistarca (mais à frente desenvolvemos na Rubrica "A (Des)Casca da Xistarca").

A correr, já antes da partida, pusemos os dorsais na camiseta e os chips nos ténis (menos eu que, com o nervoso, me esqueci) e tentá-mo-nos colocar o mais à frente possível para ter uma boa largada.

O tempo acabou por se juntar ao espírito de equipa e ajudou já que, entre a partida e a chegada, miraculosamente, não caiu uma gota.

Nos primeiros minutos de corrida, a conjugação dos elementos: multidão (o body-count oficial foi 1037 pessoas), ruas estreitas e poças com lama por todo o lado, proporiconaram algumas visões caricatas de corredores-pulga a saltarem de um lado ao outro da estrada. Já não se fala nas cotoveladas carinhosas, empurrões e tropeções, sem os quais uma corrida nao seria a mesma coisa. Afinal, o mundo da corrida é para homens de barba rija e não foi feita para flores de estufa. É isto que faz de nós os Homens (e incluo aqui, com o devido e merecido respeito, as grandes mulheres que participam, estas sem barba rija, mas igualmente duras) que somos!

Ao final do km 3 tudo estava mais estabilizado e começava-se a desenhar já o contorno da corrida, a gerir o cansaço e estabelecer o ritmo. A aparente facilidade expectada do percurso, que todos visionámos plano, conhecendo a zona da Costa de Caparica, fez-nos (falo mais por mim) puxar demais nos primeiros 5 km, o que hipotecou de certa forma a segunda metade, que foi feita com maior esforço do que o esperado, para manter a pretendida cadência.

Acresceu que o vento oposto que se fez sentir entre os km 6 e 9, ao longo do paredão das praias, nos castigou ainda mais as pernas e o pulmão. Para rematar, os troços intermitentes de areia de praia no percurso afundaram mais ainda a facada das surpresas do percurso. Atenção, não o digo com sentimento de mágoa ou como critica ao percurso, que devo dizer foi uma muito agradável surpresa, mas antes como descrição das caraterísticas próprias desta corrida e do local onde se realizou.

Feitas as contas, todos os Unidos se saíram bem, contados entre os 42 e 53 minutos, e contentes de ter participado neste GP. Como "pseudo" benfiquista, preferia apenas não ter na t-shirt a referencia ao Núcleo Sportinguista da C.C., mas aí tenho a certeza que não falo por todos os UdC, entre os quais se encontram alguns fanáticos dessa instituição! Mas guardo-a como uma boa lembrança deste dia.

Não posso deixar ainda de agradecer ao meu "companheiro" desconhecido de corrida cujo nome e número de dorsal não revelo para proteger a confidencialidade, que me encontrou e marcou o passo no último km e meio e me deu aquela força imprescindível para me manter em velocidade constante até à chegada. São setse momentos de soliariedade empática que guardamos com maior afeição!

Grande Prémio, sim senhor, este do Atlantico!

Para finalizar, e como já é habitual, vamos à nossa rubrica "A (Des)Casca da Xistarca!!":

Se temos o tal e coiso do "chipe", porque raio não se contabiiza a partida e a chegada, em vez de apenas chegada? De facto não ouvi o "bipe" quando comecei a corrida... Nós que partimos no meio da multidão e que não temos força nem para levantar o bracito e carregar no stop do cronómetro ao chegar ao fim para ver o tempo real, gostávamos muito de ter essa indicação! E deve ser para isso que serve o chipe pah! Não tá legali... Vamos la a fazer forcing de pôr a maquineta também ao início, vá la não sejam forretas...

E

já agora, arranjem lá um mapinha ANTES das corridas, que isto de pôr um mapa do percurso à socapa no saquinho com a água e a medalha, no final da prova, não tem grande utilidade! Não custa nada e afinal se não é isso que faz parte também das competências da organização...

E, para finalizar,

Esta coisa de anunciar que a prova começa às 10h15 e depois vamos a ver e afinal a pistola dispara às 10h00, também não me parece, como dizem os espanhóis, "de recibo". Bem sei que 15 minutinhos pode não parecer nada assim para quem está no cinema a comer pipocas, mas numa prova que dura entre 40 e 60 minutos em média....

Adeeeeeeeeeeeeeeus e vêmo-nos na corrida da árvore!