domingo, 28 de fevereiro de 2010
Batido de maçã com gengibre e maracujá
Uma óptima bebida matinal detox e muito rápida:
Ingredientes:
3 maçãs cortadas em pequenos cubos
1 pequeno talo de gengibre fresco, picado;
1 maracujá
Leite q.b.
canela q.b.
Preparação
1. Num liquidifcador, tritura-se a maçã com o leite muito frio. Junta-se o gengibre e mistura-se tudo muito bem. Deita-se em copos.
2. Corta-se o maracujá ao meio e retira-se a polpa com uma colher. Dispõe-se o maracujá com cuidado no centro do copo.
3. Polvilha-se com um pouco de canela.
Começa-se melhor o dia... com mais vigor...!!
Entrecosto assado com tomilho limão e mel, batata assada, castanhas e couve chinesa
Sei que tenho vindo com pouca frequência, pelo menos com menos do que gostaria, mas o tempo tem sido de facto pouco. Todos os dias me prometo que farei mais por deixar aqui mais receitas...
Seguindo a sopa de cogumelos, eis a minha sugestão de prato principal:
Ingredientes:
1kg de entrecosto
massa de pimentão
3 alhos picados finamente
4 ou 5 ramos de tomilho
sumo de um limão
1 piri piri, picado e sem sementes
Mel q.b.
Azeite q.b.
125 cl (um copo) de vinho branco;
sal e pimenta preta
batatas novas (daquelas pequenas) para assar
1 couve chinesa, lavada e cortada groseiramente no sentido longitudinal
1 alho picado adicional para a couve
Preparação:
1. De véspera, se possível, temperar o entrecosto da seguinte forma: Num almofariz misturar o alho, um pouco de azeite, a massa de pimentão, o tomilho limão, o sumo de limão, sal, pimenta, e o piri piri, e esmagar tudo bem até ficar uma pasta bem pastosa. Se ficar muito espessa pode-se acrescentar um pouco do vinho. Uma vez misturado tudo barra-se bem o entrecosto até ficar bem cheiroso, e coloca-se num pirex para ir ao forno!
2. Deixa-se repousar de um dia para o outro, se possível, e se não for, umas horas.
3. Dá se um corte nas batatas ao meio mas sem as separar, e levam-se a escaldar em água a ferver com sal por uns minutos para amolecerem um pouco. O mesmo se faz com as castanhas, e pode ir tudo na mesma panela. Mas não deixem cozer muito, senão ficam muito moles. Retira-se e reserva-se.
4. Aquece-se o forno a 180º e põe-se o entrecosto lá dentro, regando com um pouco mais do vinho e um fio de azeite. Para já vai sem as batatas e sem as castanhas.
5. Aí uns 15 minutos depois do entrecosto estar no forno, retira-se, dá-se uma virada e colocam-se as batatas e as castanhas por cima e à volta, e vai tudo de regresso ao forno, onde fica pelo menos mais 30 minutos até verem o entrecosto a ficar estaladiço, mas sem secar.
6. Quando virem que está já a ficar no ponto, e as batatas já quase assadas, retiram de novo o pirex do forno, e pincelam o entrecosto com o mel. Mais uma vez, de volta ao forno, por mais 10 minutos ou até verem o mel a borbulhar.
7. Enquanto o entrecosto está a ficar pronto, nos últimos 5 minutos, aquece-se um fio de azeite numa frigideira bem quente e salteia-se a couve no alho adicional, até ficar amolecida. Pode-se acrescentar uma pitada de sal e pimenta branca, mas sem exagerar porque a couve servirá para desenjoar.
Meu Deus fica uma delicia!
segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010
27ª Edição 20 km de Cascais - Guincho
Que prova! Eu e os meus Unidos da Castilho abrimos caminho para o maravilhoso mundo novo das meias maratonas.
Há uns meses atrás, quando comecei as corridas dos 10 km, se me perguntassem, ou quando me perguntava a mim próprio, o que pensava das meias-maratonas e de maratonas em geral, respondia logo que me parecia incrível, no sentido de impossível, fazer-se uma corrida do dobro ou mais daquilo que nós fazíamos já a grande custo. E assim me mantive uns meses, em que fazia as maravilhosas corridas de 10km.
Em Sintra arriscámos já, a muito medo, os 17km, e ontem, com a costa do Guincho como pano de fundo, fizemos o nosso debut no mundo das meias-maratonas e suas vizinhanças!
Ao passar os dez km com o meu companheiro JAA comentávamos exactamente este fenómeno. Lembrámos-nos das corridas de 10 km em que chegávamos ao km 4/5 e já íamos todos rebentados. Na chegada dos dez km dávamos graças a Deus por ter chegado ao final! Sei que o ritmo dos 10 é diferente dos 20, mas achámos os dois piada a estarmos a abrir caminho para uma nova perspectiva.
Ontem lá passámos a marca dos dez km e conscientes de que estávamos a meio. Fiquei com saudades de fazer uma corrida de 10km! Mas o GP do Atlântico esta já aí ao virar da esquina!
Voltando à vaca fria, os 20 km em Cascais e arredores fizeram a nossa manhã de ontem. Um frio matinal de rachar começou logo a criar dúvidas sobre a vestimenta a levar no corpo durante a corrida. Cada um foi à sua maneira, eu optei por ir de calções e shirt.
Lá estavam as centenas de pessoas todas na linha de partida e claro, 3 minutos antes da partida dá aquela vontade inadiável de ir fazer o xixizinho, sem casa de banho à vista. Lá encontrámos aqueles wc móveis tipo concerto. Fiz das tripas coração, tapei o nariz e lá entrei para a rápida missão sanitária. Devo dizer que aquela visão, minutos antes da corrida, não foi a melhor forma de preparação e motivação, mas não havia nada a fazer.
A corrida "correu" muito bem. Fomos todos em ritmo expectante até aos dez km e aí cada um estabeleceu o seu ritmo de metade final. Não houve sobressaltos (pelo menos connosco), e chegámos todos ao fim sãos e salvos, com óptimos tempos, localizados na segunda metade da segunda hora. Grande estreia de CAP, na sua primeira prova de sempre! Temos corredor à altura, sim senhor!!
Fizemos a primeira volta de 5 km na vila (parece que ainda é, segundo os nossos amigos Wikipedia e Google, apesar de se ter ontem discutido a sua promoção, ou não, a cidade) de Cascais. Terminada a volta da "rapidinha", passámos pelo hockey clube, Casa da Guia, e fomos direitos ao Guincho. Foi pena não chegarmos à praia do Guincho, mas foi muito bonito na mesma. Aquela voltinha ao pau no meio da estrada era dispensável. Mais valia fazer uma inversão de marcha nalguma entrada ou cruzamento. Uma paragem de ritmo aos 13 km não me pareceu a melhor das ideias, pela quebra de ritmo e concentração. Mas enfim, lá dei a volta ao pau, como todos, para regressar à candidata a cidade.
Terminada a prova, com a costumada alegria, voltámos Lisboa e fizemos, alguns de nós, pela primeira vez, um treino de descompressão. Saímos do recinto, fomos direitos ao ginásio, e fizemos 10 minutos de bicicleta e passadeira, seguido de uma sauna relaxante. Devo confessar que foi o melhor que podíamos ter feito, para massajar os músculos das pernas!
O facto é que, pelo menos eu, estou com os joelhos todos desengonçados! Mas feliz!! Pareço aqueles lutadores de boxe, tipo Rocky, todos em sangue, inchados e sem um ou dois dentes, no final do combate, a segurar no cinturão do título e a gritar vitória.
De resto, a motivação continua em alta. Espero que se mantenha até conseguirmos fazer a prova "P", the one and only, a grande, a única, maratona!
Aproveito para deixar uma nota à organização da corrida e à Xistarca. Não sei quem é responsável por que parte do evento, mas aqui ficam as ideias:
- os percursos não deviam ser repetitivos, para não termos que passar 2 ou 3 vezes pelo mesmo troço, como aconteceu ontem;
- é imprescindível, pelo menos para mim, ter um mapa do percurso ou, pelo menos, uma descrição detalhada do mesmo para nos preparmos mentalmente. É uma das coisas que não me parece possa faltar ao atleta na preparação da corrida. E não chega dizer-se que é "igual à do ano passado"...alguns de nós não fomos no ano passado...
- Seria bom ter uma peça de fruta à chegada, não vão alguns de nós começar a falar com gafanhotos gigantes chamados "Zé António", por falta de vitamina no organismo..
Viva os UdC!
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sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010
Bife do Lombo com molho à Café e "papas" fritas
Continuando....
Ingredientes para 2:
2 bifes do lombo
2 dentes de alho
sal e pimenta preta q.b.
um ramo de alecrim
4 cogumelos (usei Portobello pequenos) laminados - opcional
4 batatas para fritar, descascadas e cortadas finamente
natas q.b.
2 ou 3 colheres de mostarda de Dijon com pimentas
1 chávena de café de café
Manteiga para os bifes e molho
Preparação
1. Temperam-se os bifes com o alho laminado finamente, de um lado e outro, a pimenta moída e os ramos de alecrim. Deixam-se ganhar sabor. Não juntem o sal nesta fase;
2. Em óleo bem quente, deitam-se as batatas finamente cortadas e secas, para fritarem e ficarem estaladiças.
3. Enquanto fritam as batatas, aquece-se bem a manteiga numa frigideira e colocam-se os bifes para fritar. Aqui junta-se sal grosso de um lado do lombo e, quando se vira, do outro. Quando estiverem a ficar prontos pode-se juntar os cogumelos laminados. Eu gosto do lombo mal passado, por isso deixo pouco tempo. Se ficam muito tempo depois secam e cozem...
4. Retira-se os bifes do lume e reserva-se. Mantém-se a manteiga e cogumelos ao lume e deita-se um pouco mais se necessário. A Manteiga nesta altura deve estar já meia acastanhada, mas não se assustem (a menos que esteja tipo carvão), deixem estar porque dá cor ao molho. Quando os cogumelos estiverem já coloridos é rápido) juntam as natas (talvez meio pacote) e mexem bem, com o lume agora mais alto, para ligar as natas. Acrescentam a mostarda, mexem, um pouco de sal e pimenta, e mexem um pouco mais. Por fim, juntam o café e voltam a mexer.
Se o molho estiver muito espesso, podem acrescentar um pouco de leite. A espessura é um gosto muito pessoal por isso e, por isso, relembrando Scascia: "A ciascuno il suo".
É verdade... não se esqueçam de tirar as batatas do óleo...secar, salgar e por fim papar.
Pode ir ainda com uma salada de rúcola e tomate, ou só tomate.
Tá feito.
Bife do Lombo com batatas fritas I- Intro
Passagem do creme para o lombo. Um bom bife é um bom bife. Sempre gostei deste tipo de expressões, como também a do "ele foi igual a si próprio".
A mimha esponja dizia, com alguma "graça", ao jantar este prato, que: "assim ja não precisamos de ir jantar fora para comer estas coisas de propósito em restaurantes. Fazemos em casa e ainda saem melhores".
É claro que fiquei altamente lisonjeado com o comentário, mas não pude deixar de achar cómica esta noção-sensação de que ficar em casa e jantar esses jantares, significa permanecer tranquilamente a aproveitar um jantar que aparece na mesa, como num restraurante, mas no conforto do lar. Esquece-se o pormenor do "mouro" ("preto" é expressão "non grata" aqui na Vila) fechado nos fumos da divisão branca a confeccionar o dito, a perder essa mais valia do "ir para fora cá dentro". .
Eu adoro cozinhar por isso este não é um verdadeiro problema. Mas achei piada às noções de facilidade e de feitura colectiva.
A mimha esponja dizia, com alguma "graça", ao jantar este prato, que: "assim ja não precisamos de ir jantar fora para comer estas coisas de propósito em restaurantes. Fazemos em casa e ainda saem melhores".
É claro que fiquei altamente lisonjeado com o comentário, mas não pude deixar de achar cómica esta noção-sensação de que ficar em casa e jantar esses jantares, significa permanecer tranquilamente a aproveitar um jantar que aparece na mesa, como num restraurante, mas no conforto do lar. Esquece-se o pormenor do "mouro" ("preto" é expressão "non grata" aqui na Vila) fechado nos fumos da divisão branca a confeccionar o dito, a perder essa mais valia do "ir para fora cá dentro". .
Eu adoro cozinhar por isso este não é um verdadeiro problema. Mas achei piada às noções de facilidade e de feitura colectiva.
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Receitas
segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010
Creme de cogumelos e batata doce com amendoa laminada
O facto de não ter andado a colocar receitas aqui no blog não quer dizer que tenha desistido ou que tenha abandonado esta aventura. A explicação é simples, muito trabalho e pouco tempo disponível. E alem disso tenho andado a treinar para a os 20km do Guincho do próximo dia dos Namorados!
Mas tenho tido tempo para cozinhar e tenho algumas receitas alinhadas para lançar aqui. E tal como numa refeição, começo pelo principio: A sopa.
Para 6 pessoas
Ingredientes:
300g de cogumelos Portobello, em pedaços pequenos
1 batata doce (200 g) cortada em pedaços pequenos
1 courgette, cortada em pedaços pequenos
1 malagueta pequena, picada sem sementes
1 cebola branca, picada
Salsa picada q.b.
1 ramo de alecrim
Sal e pimenta branca
1 pitada de noz moscada
2 colheres de sopa de farinha
1 1/2 lt de água
Azeite
Manteiga (50g approx)
1/4 cubo de caldo de legumes (opcional)
Preparação
1. Numa panela funda bem quente deixa-se aquecer o azeite e manteiga e refoga-se a cebola.
2. Deita-se a batata, deixa-se amolecer e junta-se a courgette e a malagueta, deixando-se amolecer também.
3. Quando os legumes estiverem já amolecidos, mas sem estarem empapados, junta-se os cogumelos e mexe-se bem, deixando-se cozinhar até ganharem cor. Acrescenta-se aqui sal, pimenta branca, uma pitada de noz moscada e a salsa picada. Deixa-se ganhar cor e misturar os sabores.
4. Finalmente, quando a mistura de legumes e cogumelos estiver colorida e bem cheirosa, junta-se a farinha e mexe-se bem. Ficará uma espécie de papa, mas é mesmo assim.
5. Junta-se então um pouco de água para dissolver a "papa", e vai se juntando um pouco mais de cada vez até terem deitado o litro e meio/dois de água na panela (mais vale a menos do que a mais.....). Nesta fase pode-se juntar o 1/4 de cubo de caldo de legumes.
6. Deixam ferver tudo uns 15 minutos ou até sentirem o cheiro dos ingredientes misturados.
7. Retiram do lume, batem bem a sopa, para dissolver tudo bem dissolvido. O resultado deve ser um creme aveludado, suave, nem muito grosso nem líquido. Mas aqui mais vale ficar para o grosso e juntar um pouco de água, do que ao contrário. Se ficar aguado, nada há a fazer...
Para servir, laminam uns cogumelos e salteiam uns minutos em azeite com um alho inteiro e ramos de alecrim, sal e pimenta e deitam por cima da sopa. Um fio de natas à volta da sopa, amêndoas laminadas salpicadas por cima e, para decorar, uns raminhos de alecrim.
Uma delicia!
É bom estar de volta!!
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