segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Lombo de porco assado com salva, farinheira e castanhas, acompanhado de couscous e grelos salteados

A seguir à sopa, e como éramos bastantes resolvi seguir com um lombo de porco no forno, que fica uma delicia!

Acompanhámos com couscous e grelos salteados, mas pode ser acompanhado com muitas outras coisas, como arroz selvagem e puré de maçã (vejam os peitos de frango também com farinheira).

Esta receita fica se pelo lombo. Cozer couscous é de acordo com as instruções da embalagem e saltear grelos em azeite e alho são passos auto-explicativos.

Ingredientes para 8 pessoas:
1 lombo de porco (1kg e 200 g aprox)
Salva picada q.b.
Salva em folha para decorar
Massa de pimentão 1.b.
3 alhos picados
1/2 mão cheia de massa de pimentão
150 ml de vinho branco
pimenta preta
1/2 kg de castanhas
Sumo de um limão
Azeite q.b.
1 farinheira, cozida em 5 minutos na água das castanhas (ver abaixo), reservando-se a água ainda para o couscous por exemplo.
2 molhos de grelos
600g de couscous (depende das fomes mas sempre se pode fazer mais)

Preparação
O lombo:
1. Damos um corte de uma ponta a outra do lombo mas sem o abrir por completo, para ficar tipo bolsa (depois vai para lá a farinheira).

2. Barramos o lombo de porco com os alhos, a massa de pimentão, a salva picada, sal, pimenta, o sumo de limão. Eu fiz na noite anterior, fica mais saboroso, mas pode ser com menos antecedencia, Cada um saberá.

3. Na manhã seguinte, deita-se o vinho por cima do lombo até ficar com um dedo de altura no pirex. A quantidade que referi deve chegar.

4. Cozem-se as castanhas em água com sal, mas não as deixem amolecer muito, já que ainda vão ao forno. Quando estiverem prontas, escorrem-se e deitam-se para o pirex do lombo, reservando-se a água, para cozer a farinheira e fazer o couscous.

5. Coze-se a fariheira em 5-10 min max. na água das castanhas, retira-se (reservando-se a água) e abre-se o enchido para dentro de uma tigela, esmagando bem a farinheira.

6. É tempo de encher o buraco que se fez no lombo, com a fariheira, atando depois o lombo com cordel, para não sair tudo durante a assadura.

7. Finalmente, leva-se o lombo ao forno pré-aquecido a 200º tapando o pirex com alumínio e deixa-se cozinhar! Passado uma meia hora/quarenta minutos vê-se o estado do assado, retira-se o alumínio e da-se uma virada no lombo, deixando-se cozinhar mais um bocado.

É importante que o lombo fique bem cozinhado mas que não seque. Por isso convém estar de olho! Uma hora deve chegar. Mas atenção: pode ser mais, mas também pode ser menos... olho...Sugiro que se asse com a capa de gordura (se houver) para cima, para aproveitar o sabor.

Retira-se do frono, corta-se em fatas finas e toca a comer!

Os grelos: Salteiam-se em alho e azeite. Et voilá!

O couscous: Segue-se as instruções da embalagem e usa-se a água das castanhas e farinheira

E está feito. Muitíssimo saboroso!! Eu estava com 39 de febre mas foi um verdadeiro prazer!! É isto uma das coisas que me dá mais prazer em cozinhar, ver a alegria na cara das pessoas e a satisfacção que sentem.

domingo, 27 de dezembro de 2009

Sopa de abóbora e batata doce com feijão branco e tomilho limão


Bons dias! Passada que está a Prova do Natal, tenho uns minutos matinais para me sentar aqui com uma sopa nova. Preparei esta sopa para o almoço de Natal que fiz cá em casa anteontem, com vários amigos meus, e parece que diz que ficou boa. Por isso, deixo a receita. Eu gostei.

Ingredientes para muitos, nós éramos 7 e sobrou...(uma panela grande de sopa):

1 kg de abóbora, cortada aos quadrados)
1 batata doce grande cortada aos quadrados
1 cebola
2 latas de feijão branco (400g cada) ou então feijão branco mesmo, previamente cozido
2 ou 3 ramos de tomilho limão
sal q.b
Azeite q.b.
Amêndoa laminada torrada
Natas q.b.

Preparação:
1. Refoga-se a cebola numa panela grande e funda, em azeite bem quente. Quando a cebola estiver alourada deixa-se entrar o tomilho (confesso que aqui juntei um alho...).

2. Junta-se então a abóbora e a batata doce e deixa-se cozinhar no refogado até a abóbora começar a desfiar por fora.

3. Acrescenta-se então a água de forma a que tape todos os legumes e fique aí a uns 2ou 3 dedos por cima. Aqui cada um sabe como gosta da sopa. Mas uma coisa vos digo, "when in doubt", ponham menos água, que sempre dá para acrescentar. O contrário ja é mais complicado...

4. Enquanto ferve, juntem sal a gosto, e passados uns 10 minutos, quando a abóbora estiver macia e quase pronta a liquidificar, juntem uma das latas de feijão. Como já está cozido, basta que fique uns minutos no jacuzzi com a abóbora e batata.

5. Quando a abóbora estiver pronta a triturar - talvez 15 minutos - (pode-se ver apertando com a colher contra a panela, se ela parte com facilidade), mas não deixem chegar ao ponto de se desfazer toda), retiram a panela do lume e trituram tudo com a varinha mágica, até ficar cremoso. Aqui juntei um fio de azeite, para ligar tudo.

Se a sopa ficar muito espessa,podem juntar um pouco de água. Se ficar muito líquida, hélás...! tentam de novo com menos água.

6. Volta a panela ao lume, muito lento, e juntam a outra lata de feijão branco. Deixam no fogo lento uns minutos e está pronta.

Eu servi com uma noz de natas e amêndoa laminada, mas há outras alternativas, como a hortelã, lima, pão frito aos cubos, etc. Pensem nisso...

Culinária e Gastronomia - descubro as diferenças


Wikipedia - Mais um Interseting Fact!

Nada como confirmar quando não se tem a certeza. Sobretudo quando se trata de palavras básicas que todos achamos que dominamos.

Usa-se culinária e gastronomia indistintamente ou, pelo menos, eu oiço-as de forma indistinta, sem se saber o verdadeiro sentido de cada uma. E eu quero saber qual é a diferença. E, depois, há a palavra "gourmet", de que eu pessoalmente cada vez gosto menos, também por ser cada vez mais usada por tudo e por nada.Talvez esta minha aversão seja motivada por ignorância... "Ai ele é um "gourmet", és tão "gourmet" "fui à loja gourmet e lá tem coisas tão boas". Como se o simples facto de colocar a palavra "gourmet" antes ou depois de uma frase ou produto melhorasse automaticamente o seu valor e qualidade, por uma espécie de magia. Dá-me vontade de gourmitar...

Fui ao meu amigo Wikipedia à procura do significado, e aqui está a sua opinião:

A GASTRONOMIA é um ramo que abrange a culinária, as bebidas, os materiais usados na alimentação e, em geral, todos os aspectos culturais a ela associados. Um gastrônomo (gourmet, em francês) - Cá está!! - pode ser um(a) cozinheiro(a), mas pode igualmente ser uma pessoa que se preocupa com o refinamento da alimentação, incluindo não só a forma como os alimentos são preparados, mas também como são apresentados, por exemplo, o vestuário e a música ou dança que acompanham as refeições.

Por essas razões, a gastronomia tem um foro mais alargado que a culinária, que se ocupa mais especificamente das técnicas de confecção dos alimentos. Um provador de vinhos é um gastrônomo especializado naquelas bebidas (e, muitas vezes, é também um gastrônomo no sentido mais amplo do termo).

A CULINÁRIA é a arte de cozinhar, ou seja, confeccionar alimentos e foi evoluindo ao longo da história dos povos para tornar-se parte da cultura de cada um. Variam de região para região, não só os ingredientes, como também as técnicas culinárias e os próprios utensílios. Por exemplo, a cataplana é um recipiente para cozinhar alimentos típico do Algarve, equivalente à tajine de Marrocos. A alheira de Mirandela é um dos alimentos mais exclusivos da cozinha portuguesa, enquanto que no Brasil, os pratos típicos incluem a feijoada brasileira e o churrasco.

A cozinha muitas vezes reflete outros aspectos da cultura, tais como a religião – a carne de vaca é tabu entre os hindus, enquanto que a de porco é proíbida entre os muçulmanos e judeus – ou determinadas posições políticas, como o vegetarianismo em que não são consumidos alimentos provenientes de animais ou oriundo de animais como leite e ovos para esse efeito.

O desenvolvimento industrial teve igualmente um grande impacto na forma como as pessoas se alimentam. Por exemplo, a maior incidência de pessoas trabalharem longe de casa ou terem mais horas de trabalho levou ao surgimento da comida rápida; por outro lado, a consciência da segurança alimentar e da qualidade dos alimentos levou à criação de regras, por vezes na forma de leis, sobre a forma como os alimentos devem ser vendidos.

Uma disciplina associada à culinária é a gastronomia que se ocupa, não do modo como os alimentos são preparados, mas principalmente no refinamento da sua apresentação. Outras disciplinas relacionadas são a nutrição e a dietética, que estudam os alimentos do ponto de vista da saúde ou da medicina.

Eu acho que sou mais culinário que gastrónomo. Mas admito que talvez haja alguma gastronomia na minha culinária... afinal pode ser que até seja um "gourmetzinho"...

sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

Xico's (põe-te) Fininho


Começo hoje um novo capítulo, de critica.

Estas coisas funcionam como um vírus, um bicho que está em hibernação ou incubação durante um tempo e que, a certo ponto, e por outra causa qualquer, resolve passar ao activo. Há como que um rastilho que é aceso, e que já não é possível apagar. E o vírus manifesta-se. Em força.

É isso que me traz a estas linhas. Gosto de culinária e gastronomia . Gosto de conhecer lugares novos, ideias novas e sabores novos. Mas também não gosto quando crio uma expectativa sobre um qualquer mito, um lugar ou um sabor,e depois sou traído pela crua e dura realidade. E foi isto que me aconteceu há dias, e que fez com que o vírus se manifestasse.

Tudo começou mal. No próprio do Jardim do TABACO, não havia trocos para o dito... Nem o Xico, aparentemente, tinha, nem os demais queriam dar. Os trocos pareciam ter desaparecido da face da terra. Até o homem da casinhota de tickets do parque não tinha. Nos dois ou três lugares que havia abertos, olhavam-me com cara de estranheza, quase "agressivódefensiva". Os trocos passaram, pelo menos ali, a ser um bem precioso que nunca, nunca se pode dispensar a um forasteiro. Nem para tabaco, no Jardim do Tabaco.

Mal entrei no restaurante fui logo ignorado, embora isso já seja normal. Mas a minha mulher também foi ignorada. Isso é que já não é normal e é grave, por ser uma tarefa quase impossível. E ficámos ali aqueles 5 minutos à porta do restaurante, à espera que nos venham buscar, a apanhar bonés. E não há nada pior do que ficar parado à entrada de um restaurante a ver passar os empregados como se fossemos invisíveis. E ai de nós que interrompamos a actividade deles.

Lá conseguimos arranjar mesa. O espaço não é desagradável, mas grande demais para o meu gosto. Pelo menos para a ideia que eu faria do tão afamado Xico's. Esperava um lugar mais "cosy". Mas talvez o erro aí tenha sido meu. Talvez o Xico queira mesmo ter feito uma espécie de ambiente Portugália/cervejaria, e eu não me tenha percebido. Guiei-me pelos preços, e esses não eram de cervejaria...Havia um candeeiro muito bonito por cima da nossa mesa. E a vista é bonita. Só que o mal está feito a partida ou, neste caso, à chegada. O Jardim do Tabaco não é jardim nenhum, é mais um cemitério, o jardim dos mortos-vivos. E fica-se logo desmotivado.

Já sentados e pedidos, tivemos tempo para olhar em volta. O cenário não era o melhor. Toalhas de papel (bem sei que talvez a intenção tenha sido essa, mas não gosto de toalhas de papel, para o tipo de lugar que esperava, o que hei de fazer) muito barulho, copos mal lavados, embaciados de detergente, panos molhados no balcão, empregadas desbarrigadas e com ar sofredor, a correr de um lado para outro. Gosto de empregados de retsaurante não profissionais, torna-os mais próximos e calorosos. Mas estas eram demasiado não profissionais. Não posso dizer que tenha sido agradável. Mas eram simpáticas. Apesar de não me quererem dar trocos...para o tabaco. Dava a sensação que tinha faltado gente ao trabalho naquele dia. O pior é que não me parece ser esse o caso.

Com esta recepção, a única esperança estava na comida. Mas, apesar de ser a última a morrer, como se diz, morreu mesmo. Não me mal-interpretem. Não estava má. O bacalhau, com crosta (meio seca) de broa e coentros, estava fresco e salgado q.b.. O bife à Café Paris também não estava mal cozinhado, apesar da carne ser um bocado borrachosa, e do molho, apesar de saboroso, fazer lembrar o da Brasserie de l'Entrecote, mas em imitação. E aí é que está, é que só não estava mau. Tudo morno, à "prato do dia feito de manhã para sair mais rápido". Não deu, de todo, para compensar a experiência.

Pode ser uma questão de gosto, mas deste eu não gosto. Não fica na minha memória, pelo menos no bom sentido.

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

FELIX NATALI



A todos um óptimo Natal!

Espero que o passem bem acompanhados. Nâo percam a paciencia nem ganhem cabelos brancos nesta loucura das compras e aproveitem o verdadeiro espirito natalício de paz, amizade, carinho, amor e muita....mas muita comida!!!

BOAS FESTAS!
DOC

Melon Delight


Gostei pela cor e pelo efeito que traz. E o sabor....

Só precisam de:
Melão
Papaia
horteã da Ribeira
raspas de lima
canela (opcional)

É muito facil de prerparar, e vai em verso, já que estamos em época de poesia!

Cortam o melão aos quadrados e batem no liquidificador,
Ponham no frigorifico para ficar bem fresquinho,
Depois picam no liquidificador a papaia devagarinho,
Para que fique um pouco mais espessa que o fruto anterior.

Deitam o melão num copo bem baixinho,
e com uma colher juntam a papaia docinha,
Decoram com folhas de hortelã da Ribeira por cima,
E ralam com um pouco de lima, para ficar bonitinho.

Hasta luepos!

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Bacalhau à Braz!


Mais um bacalhau para a malta... afinal é Natal ou não é!

Para quatro
Ingredientes:
400g de bacalhau desfiado e demolhado
6 ovos, batidos com salsa picada, um pouco de leite, sal e pimenta
1 cebola picada
Salsa picada q.b.
1 dente de alho, picado
600 gramas approx. de batata palha
leite q.b.
Pitada de noz moscada
sal e pimenta q.b.
Azeite q.b.

Preparação:
1. Numa panela funda, alourar a cebola e alho em azeite bem quente;

2. Juntar o bacalhau e deixar cozinhar até começar a colar à panela;

3. Acrescentar a batata palha e ir envolvendo com o bacalhau;

4. À medida que se vai ligando a batata e o bacalhau, ir deitando lentamente leite para amolecer a batata. Deitem o suficiente para amolecer a batata mas sem retirar o crocante. POdem nesta fase jutar a noz moscada, mas só uma pitada...;

5. Quando a batata e o bacalhau estiverem ligados e o leite bem incorporado, colocar o lume no mínimo dos mínimos (ou até retirar do lume) e deitar o ovo por cima. Não deixem secar o ovo. o resultado final deve ser uma consistencia suave e cremosa, com batata incorporada mas sem ficar em papa.

Servir em travessa funda, decorado com salsa e azeitonas.

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Viva o Bomboto!!!



Parabéns ao Bomboto,
nesta data querida,
muitas felicidades,
Muitos anos de vida!

Hoje é dia de festa,
Cantam as nossas almas,
PARA O MENINO BOMBOTO....
Uma salva de palmas!!!!!

PARABÉNS FILHO!!!! O FONCAS também manda os parabéns!!

La vera Lasagna Italiana della futura Nonna


Meus amigos, guardem esta pérola da culinária Italiana. É a verdadeira, única, original, autêntica e mais saborosa lasagna italiana que já provei, feita por italianos para italianos....

Directamente da Puglia, Italia, para o mundo, trago-vos esta receita da minha familia, do lado Italiano!!

Mais autêntico do que isto não dá. É MARAVILHOOOOSA.
Grazie Mauro e a la tua mamma surtutto!

Não se assustem com o fiambre, eu pelo menos fiquei surpreendido, mas a verdade é que se usa na lasagna!!

Este prato é feito em dois tempos: Primeiro prepara-se o "Ragu alla bolognese" e depois faz-se a lasagna, por isso leiam até ao fim e com atenção antes de começarem a disparar para todos os lados!!

Não perco mais tempo, aqui vai:

Ingredientes (para 4 pessoas): Estes são para o "Ragu"
1 cebola pequena
300g de carne de vaca picada (eu usei 500)
500g de molho de tomate (usei 300 e uma lata de tomate pelado)
1 caule de aipo
1/2 cenoura
1 copo de vinho branco
sal q.b.
Azeite e margarina q.b.

Estes para a lasagna:
Ragu alla bolognese (ver abaixo a preparação)
Molho branco (béchamel)
Folhaas de pasta para a lasagna (se possivel usar massa fresca
Mozzarella fresca (mas de vaca, nao de Bufala)
Fiambre cortado fininho
Queijo parmesao ralado

Preparazzione:
Para o "Ragu alla Bolognesa"

1. Refoga-se a cebola com o azeite e a margarina (mais ou menos duas nozes de margarina e o equivalente de azeite) sem deixar queimar a cebola.

2. Junta-se o aipo picado e a cenoura ralada e continua-se a refogar.

3. Passados alguns minutos, junta-se a carne picada e mistura-se muito bem de maneira a nao deixar que a carne faça grumos. Deixa-se um bocadinho e depois deita-se o copo de vinho e deixa-se evaporar. Eu temperei a carne com sal, pimenta e alho e deixei uma hora a ganhar sabor antes de juntar...

4. Quando a carne estiver já com cor (não deixem cozinhar muito )junta-se o molho de tomate, o tomate pelado, e um bocadinho de agua. Eu juntei ainda uma pimenta verde (sem semntes) picada...

5. Junta-se sal (cuidado se já puseram sal na carne) e deixa-se cozinhar em fogo brando, mexendo frequentemente até ficar pronto (i.e. até ter evaporado a água e ficar saboroso).

Para a confeccção da lasagna:

1. Preparar molho branco (ou comprar feito....), nao muito liqudo, e depois junta-se molho branco a uma parte do Ragu alla bolognesa para ser mais facil de preparar a lasagna.

2. Num tabuleiro, cobre-se o fundo com molho bolognesa, e polvilha-se por cima com queijo parmesao ralado. Nunca comecem o tabuleiro com a massa....

3. Depois, coloca-se uma camada de massa (passada por agua a ferver - se for massa fresca, é só mergulhar a massa na água a ferver e depois tirar imediatamente; se for massa seca, mergulha-se uma ou duas folhas de massa de cada vez, para que nao colem, e deixa-se estar um bocadinho, não muito, até ficarem um bocadinho mais moles, mas é só um ou dois minutos no máximo);

3. Por cima da massa põe-se uma camada de ragu bolognesa misturado com o molho branco, e volta-se a polvilhar com queijo parmesao ralado;

4. De seguida, coloca-se uma camada com mozzarella fresca cortada às fatias, e o fiambre cortado fininho por cima;

5. Mais uma camada de massa e por aí fora (não há muto mais). Para esta quantidade de carne dá aí para 3 camadas de massa. No meio do tabuleiro podem por uma camada só de molho bolognesa e parmesão, com bastante carne picada, porque fica melhor.

6. Quando estiverem a chegar ao fim, cobre-se com o ragu bolognesa (com ou sem molho branco, como preferirem) e parmesão por cima.

7. Feito o tabuleiro, vai ao forno, bastante tempo, a 180º approx. até a massa cozer e a agua ser absorvida (agua do molho e da bolongnsa), dependendo do tamanho do tabuleiro, pode ser até uma ou duas horas no forno.... Eu deixei mais ou menos 50 minnutos e ficou boa, mas depende da massa, da temperatura, do forno e do tamanho do tabuleiro.... por isso estejam atentos e deixem um bocado pequeno de massa solto para irem provando...é uma boa forma de ir medindo.

Sentam-se à mesa e comem em pratos de sopa, porque a pasta em Italia nunca se come em pratos rasos! E é preciso não esquecer que isto é so um "primo piatto", que se come sem acompanhamentos, nada de salada! Depois vem o escalope milaneza ou o peixe grelhado: La Nonna dice, noi facciamo!!

Mamma mia!!

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

52º Grande (nem por isso) Prémio do Natal


Este testemunho do GP de Natal de 2009 vem com atraso, mas é um atraso propositado.

Devo dizer que, de "Grande", este prémio de Natal não teve nada... a não ser a "cagada" da organização, visível, de resto, na foto, e a descida do Saldanha para o Rossio.. Granda descida men! Até sentia o vento a passar nas orelhas... vvvvvvvvvvvvvvvum!

Sendo novato nestas coisas das corridas urbanas, antes de refilar, quis dar algum tempo depois da corrida para escrever o meu retrato da manhã fria, mas sobretudo, "enegrecida" do GP de Natal, para não deixar sair toda minha raiva, desilusão e fúria contra a organização do evento, contra os homens dos chips, ou contra quem quer que tenha sido o responsável pelo absurdo que se viveu no final da corrida.

Quis também dar espaço de antena aos entendidos para tomar um pouco o pulso às reacções e ânimos, e ainda confirmar se, de facto, tinha assistido ao espectáculo verdadeiramente anormal que julguei ter assistido.

Não sendo um habitué destas corridas e, muito menos, conhecedor das vicissitudes excitantes da recta da meta, para além do que vi ao longo da vida na TV ou nas 3 corridas em que entrei desde que me iniciei, o que assisti, na pele, este dia 13 de Dezembro (só faltou ser 6ª feira) foi um verdadeiro episódio cómico-trágico que, por momentos, e dada a fadiga, me pareceu ser uma espécie de "post traumatic stress disorder" que estava a viver devido cansaço dos 10 km percorridos. Tipo aqueles sonhos em que se tem a sensação de estar sempre quase a chegar a algum lugar, mas nunca se chega...

A uns metros daquele tão aguardado balão-cilindro laranja que compõe o portão da meta, e lançado que ia eu, e todos, concentrado no meu sprint final, vejo dezenas de mãos, de corredores e de "chip-mens" a barrar-me o caminho, quando eu mais não queria do que chegar antes de bater o minuto 40! Naquele momento, nem me passou pela cabeça que os corredores no meio da pista a 2 metros da meta estivessem conluiados num plano maquiavelico para me impedir o propósito, até porque não ia bater nenhum record, a não ser o meu... e daí até se calhar passou, dada esta minha tendência megalómana...mas não interessa.

De tal forma, que houve lá um que até fez beicinho quando temeu que eu fosse ficar à frente dele na fila indiana que estavam todos a organizar para cruzar a meta, achei eu, de mãos dadas.. mas não, não passei à frente dele e, feito parvo, parei e não passei meta em grande. Sei hoje que devia era ter ignorado e corrido mais dois metros e pronto. Mas enfim, nestas coisas a pessoa, que não está de mal com a vida, duvida e pára, não vá o aviso ser por causa de um buraco gigante sugador de corredores, de formação espontânea, logo a seguir ao tal balão laranja.

Felizmente, eu cheguei no momento "M" e apenas estive nessa psicadélica fila 50 segundos, tendo ficado com um tempo registado de 40 minutos e 50 segundos. Mas isso fui eu, sortudo, que tive o privilégio de chegar mal o problema tinha começado.

Não é que, por alguma avaria qualquer do sistema dos chips, segundo ouvi, aliado ao facto da banquinha da entrega de t-shirts (coisa importantíssima..) se encontrar ao fundo de um túnel gradeado com passagem apenas para meio corredor, segundo vi, se começou a formar uma verdadeira fila à entrada da meta!! Ainda hoje não sei bem qual foi afinal o problema... mas que foi grave, e sobretudo muito chato para nós, foi.

E não minto! Não só o evento está documentado, como assisti, na meia hora ou mais, seguinte, a centenas de corredores a ter que fazer aquela paragem brusca que eu tinha feito, mas cada vez mais longe da meta, e com a mesma cara de parvos que eu, a pensar que raio se estaria a passar...Imagino o que terá sido para os que tiveram que parar sem saber sequer o que se passava!

Resumindo, os tempos de todos aqueles desgraçados que chegaram pouco depois dos 40 minutos ficaram no esquecimento formal, no lixo das médias.... Quase uma hora de suor e sofrimento e, neste caso, frio, para não ter confirmação do tempo. Andámos todos a ter que fazer contas e a dizer: "epá, marcou 42, mas foi porque havia lá uma cena com os tempos à chegada, porque eu contei 41, a sério pá, foi os tempos.. os chip-mens...!". Não fica bem e faz-nos passar por mentirosos, e mais tarados (ainda).

Não é que, em conversa com o resto dos terráqueos, a questão do tempo faça diferença. O importante é participar e tal e coiso...

Mas para sermos francos e honestos, e aqui entre nós os tarados da corrida (grupo no qual já me incluo com orgulho) o tempo é o que conta pá nestas coisas pá!!! É isso que nos diferencia a nós, corredores, uns dos outros!!! Como raio vamos competir uns com os outros, posicionar-mo-nos no universo das corridas, melhorar a nossa performance e motivar-nos para a próxima batalha sem a merda do tempo!!??? ãh????

Tou chateado, muito chateado..não sei senão desisto de vez. Não...estou a brincar, mas foi muita chato. Muito chato mesmo. E, como dizem, a AAL fica muita mal nesta foto de inverno. Não vi sequer uma justificação, ou pedido de desculpa ou "olhem lá, desculpem mas não foi por mal, não se zanguem". Nada. Ainda pior. Só vi, no site das classificações: "classificação temporária" tal e tal... Temporária o cacete! Nunca vão é saber a definitiva.

Bom, agora desanuviado, de resto, a prova correu bem, grande descida para o Rossio e no geral prova de carácter descansado, o que permitiu cansar-me mais do que nas outras. Mas que teve, para mim, o belo sabor e recompensa de melhorar 5 minutos o meu record pessoal, passando de 45 minutos para 40!

E agora, S SILVESTRE 27/12!!
Um conselho à organização: Cuidado com os "chip-mens" no meio da pista de braços no ar, e com a oferta "grates" das t-shirts... ponham-nas bem lá para longe da meta sff!!! deixem a malta terminar o sofrimento com alguma alegria...

Até la!
Doc

Continua-se a vender o Auto!!!


Estou a vender o meu carro. Há que seguir em frente!

Caramba ninguém quer este maravilhosos carro!!!??? Incrivel... se fosse eu comprava já, só não posso porque já o comprei!!

Vá...Não sejam forretas e contem lá as moedinhas... não custa nada!

Mazda MX-5, 1.8, 140 cv, cinzento metalizado (galaxy), transformável, hard top descapotável automático, quase novo, de Maio de 2007 e com apenas 25.000 km?

O preço é 24.000 euros, negociável. Está muito bem estimado e tenho muita pena de o vender, mas a vida familiar com filhos não é compativel com este tipo de viatura!!

Caso alguém eteja interessado ou conhece alguém que esteja, peço que me contactem para o 919695937.

Obrigado!!

domingo, 20 de dezembro de 2009

Salada de alface, rabanete, tomate cherry e melão, com mel e mostarda













E para acompanhar aquela tortilha que se faz num ápice, porque não uma salada rápida também, e fresca!

Nada mais do que isto: Alface, lavada e cortada à mão grosseiramente, dois rabanetes em rodelas ultra finas mas sem dedos à mistura; tomate cherry cortado em quartos ou metades, e uma fatia de melão fresquinho em cubos muuuuuuuuito pequenos (também não tanto, mas pequenos para se espalhar o sabor!). Os meus ficaram grande demais....por isso digo...

Numa tigela à parte, mistura-se muito bem azeite, mel, mostarda de dijon com pimentas, um pouco de vinagre, sal e pimenta. Deita-se por cima de cada prato de salada e não na tigela da salada...

Acompanha muito bem a tortilha ou qualquer outro prato que peça um acompanhamento fresco!

Tortilha de batata doce com alho francês, pinhões e parmesão


Esta receita foi uma das primeiras que fiz quando me comecei a dedicar mais a sério a estas coisas da culinária amadora. O facto é que nunca mais me esqueci, porque o resultado é muito bom faz-me sobressair a costela espanhola que eu tenho!! Sempre que posso vou fazendo, para não perder a prática de virar tortilhas!!

É muito simples e de resultado eficaz. Além disso dá para brincar um pouco com os ingredientes, e experimentar com outras coisas, incluindo bacon ou cogumelos, ou até tomate seco...

Esta é a versão simples:

Ingredientes para 2 pessoas

3 ovos
1 batata doce de 150g aproximadamente (talvez menos), cortada em rodelas muito finas
Parmesão ralado na hora
1/2 alho francês cortado às rodelas muito finas
Natas q.b.
pinhões
sal e pimenta
1 pitada de noz moscada
1 alho picado
Azeite

1. Numa frigideira bem quente aloura-se o alho e deitam-se as batatas cortadas até dourarem de um lado e de outro. A meio da assadura, deita-se a pitada de noz moscada e uma meia mão de pinhões, para tostarem um bocado. Para ficarem prontas as batatas, devem começar a ficar transparentes e a dourar nas bordas;

2. Enquanto as batatas ficam prontas, batem-se os ovos, misturando o alho francês, as natas, sal, pimenta e o parmesão ralado para ficar tudo bem ligado;

3. Deita-se a mistura de ovos por cima das batatas e deixa-se cozinhar em fogo lento, tapando a frigideira. A certa altura a tortilha começa a ficar já feita por baixo e se tiver coragem de se aventurar, para não haver o risco de queimar, deve tentar dar a volta com a ajuda de um prato raso. Passa-se a tortilha para o prato e de novo ao contrário para a frigideira. Cuidado não deixem que esteja muito molhada ainda por cima senão vai ser um caos.

Uma dica para cozinhar um pouco mais rápido (e não cair tudo ao virar) é fazer umas aberturas dos lados ou no meio para a frigideira absorver o ovo em excesso. Mas aqui, meus queridos amigos, só com a prática é que se vai lá!!

Boa sorte!

sábado, 19 de dezembro de 2009

Bacalhau com Broa mal amanhado



Para vos ser sincero não vou partilhar esta receita, ainda, porque não sinto que esteja preparada...

Não gostei como ficou no final e por isso ainda vou ter que apurar a confecção. Mas fica a foto para se roerem de inveja, porque até nem está com mau aspecto!!

Fica prometida uma receita de bacalhau com broa!!!

Beringelas acompanhadas por outras no forno


Mais beringela!!

Como ainda tenho alguma, e courgette também, aproveito para inventar mais um pratinho fácil, rápido e saboroso, bem mediterrânico.

Ingredientes
8 rodelas muito finas de beringela
8 rodelas muito finas de courgette
300g de cogumelos (de preferência frescos, já sabem)
3 tomates cortados em cubos, temperados com sal, azeite, pimenta e vinagre
8 fatias de bacon
1 mozzarella
1 alho picado
azeite q.b.
sal e pimenta
Folhas de manjericão

Preparação

1. Tempera-se as beringelas e courgettes com sal, pimenta e azeite;

2. Aquece-se bem uma frigideira e aloura-se o alho, juntando as beringelas e courgettes. Se puderem não sobreponham os legumes, façam uma camada de cada vez, até estarem um pouco tostados de cada lado, mas sem esquecer que ainda vão ao forno. Retirar do lume e reservar;

3. Na mesma frigideira, cozinhar os cogumelos, com um pouco de sal e pimenta e de seguida o bacon, só em azeite, e reservar também.

4. Num tabuleiro fundo de forno, colocar as beringelas numa primeira camada, as courgettes de seguida, os cogumelos, o bacon, e depois o tomate aos cubos previamente temperado. Por fim desfaça a mozzarella com as mãos por cima de cada um dos preparados e umas folhitas de manjericão por cima de tudo e um fio de azeite para finalizar.

5. Forno pré-aquecido a 200º e tabuleiro lá para dentro até a mozzarella estar bem derretida e o tomate a fervilhar.

bem boa esta misturada!!

Camembert e doce de framboesa em pão torrado no forno


Este é auto explicativo, mas enfim.

Começa-se com um bom pão, às fatias.

Torra-se levemente na torradeira e leva-se ao forno a 200º com o camembert por cima até derreter por completo. Retira-se do forno, doce de framboesa por cima e, mais importante, come-se rápido e quentinho!

Folhados de legumes com salada de alfaces, maçã e mel


Contiuando esta série dedicada às beringelas, apresento agora o que se pode fazer com o resto de beringela que muitas vezes sobra ao fazer determinados pratos, sobretudo quando se cozinha para duas pessoas...

Um desses pratos é este folhado de beringela e outros legumes que tais, com um pequeno toque de camembert derretido por cima. Fica muito bom e ajuda a manter os alimentos dentro do prazo. Se há coisa irritante e desmotivadora é ver que as coisas que vamos comprando se vão estragando por se ter a sensação que não temos onde usa-las...

Então aqui vai uma sugestão:

Para quatro folhados:
Ingredientes:
8 rodelas fininhas de beringela aprox
8 rodelas fininhas de courgette aprox
3 ou 4 tomates cortados em cubos pequenos
Um talo de aipo picado
1 alho picado
uma fatia grossa de camembert para cada folhado
sal & pimenta q.b
4 folhas quadradas de massa folhada individuais
Vinagre de vinho tinto
azeite
1/2 pimento verde em tiras muito finas

Preparação
1. Tempera-se as beringelas e courgettes com sal, pimenta e azeite;

2. Numa panela bem quente aloura-se o alho em azeite levemente e junta-se a beringela e courgette, deixando alourar e ganhar o sabor de alho, juntando depois o pimento;

3. Quando as beringelas e demais ingredientes estiverem já amolecidos, junta-se o tomate, e deixa-se apurar uns 15 minutos. Eu juntei um pouco de polpa de tomate adicional para ir evaporando. Para o final e para dar um toque de acidez, podem juntar um pouco de vinagre, mas não demasiado senão fica muito ácido.

4. As folhas de massa folhada podem-se comprar já feitas à medida no supermercado, é mais fácil. Dispõem-se num tabuleiro de ir ao forno, e por cima de cada uma deita-se um montinho do preparado, para ficarem bem cheios os quadrados,mas não demais, senão rompe-se a massa.

5. Logo de seguida, coloca-se uma fatia de queijo por cima de cada um dos montinhos e fecha-se os quadrados de massa. Nâo têm que ficar completamente fechados. Não se preocupem que eles aguentam-se bem, como podem ver da foto.

6. Levam-se os folhados ao forno pre-aquecido a 200º e deixa-se 15 minutos ou até a massa estar pronta e dourada. Para obter esse dourado podem bater um ovo e pincelar cada um dos folhados.

Eu acompanhei com uma salada de alface, rabanete cortado muito fininho, maçã também cortada fina, temeprada com azeite, vinagre balsâmico, sal, pimenta, um fio de mel e pnhões.

Boa sorte!

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Bolo de maçã "facinho facinho"


Para recuperar o ritmo, começo pelo fim, pelo bolo, e neste caso o bolo de maçã.

Como sou bastante inexperiente em bolarias, tenho começado por coisas mais simples que vou apanhando aqui e ali, e desta vez as vítimas foram 3 maçãs que estavam no "death row" há alguns dias, a tentar passar despercebidas. Mas não minhas queridas....doc está atento, and you are going down!! HAHAHAHAAHAHA

A receita é simples e a execução também, aqui vai:

Ingredientes:

3/4 maçãs descascadas e cortadas em cubos pequenos
1 e 1/3 chávenas de óleo vegetal
3 chávenas de farinha (a minha dizia que não era preciso fermento, mas eu usei)
1 colher de sopa de canela (eu achei demais, mas se gostarem de canela mantenham)
1 colher de chá de fermento
1 colher de chá de sal
2 chávenas de açúcar
3 ovos
Nozes grosseiramente picadas

Antes de continuar devo avisar que as chávenas devem ser chávenas mesmo, e não canecas de leite, senão vão transformar o preparado numa argamassa que nem conseguem mexer... tipo aquelas papas cerelac que preparava quando era mais novo em que a colher se aguentava em pé sozinha!! Falo por (in)experiência própria

Preparação:

1. Num recipiente, misturar com cuidado a farinha, canela, fermento e sal;

2. Noutro recipiente, bater os ovos, açúcar e o óleo em velocidade elevada até a mistura ficar amarela clara;

3. Acrescentar a mistura da farinha à dos ovos, lentamente, e batendo agora em velocidade média, apenas ate ficar homogénea. Se por acaso virem que a mistura está a ficar muito espessa, sugiro que deixem de juntar farinha. Mas em princípio, se seguirem o aviso que dei no inicio, tudo correrá bem.

4. Finalmente, acrescentar os cubos de maçã e as nozes. Quanto à maçã, como ela é cortada no princípio e para não escurecer, reguei com sumo de meio limão. Mantém as maçãs vivas e acaba por lhes dar um belo sabor!

5. Unta-se uma forma com furo no meio, de margarina e farinha para facilitar a retirada do bolo no final, e deita-se a mistura lá para dentro. Leva-se ao forno pre-aquecido a 180º e deixa se cozer durante 50 minutos aproximadamente.

Foi me sugerido por uma amiga deste blog deixar o bolo no forno um bocado depois de pronto, para não minguar, e tem dado muito resultado!! Obrigado Renata! Depois é só comer, podem acompanhar com natas, com uma calda de maçã e açúcar ou simplesmente simples!

É fácil ou quê?

Atrasado, mas não esquecido

Não, não me esqueci de ninguém!

Simplesmente, entre corridas, trabalho e alguma preguiça, estes últimos dias não me tem sido possível passar o tempo que queria a partilhar as minhas aventuras na "divisão do fogão"!

Mas, como sou humano (sim sou, confesso) e tenho que comer (sim tenho, confesso), como toda a gente, as receitas têm surgido e as experiências também. Só não tenho é conseguido passar para o "papel" os resultados...

Mas devo dizer que tenho já em stock algumas coisas muito boas. Entre elas um maravilhoso chili com carne, cuja receita vou ter que reconstituir porque já fiz há alguns dias, beringelas no forno com bacon e outras iguarias, camembert com doce de framboesa em pão torrado no forno, folhados de legumes com salada de alfaces, mel e pinhões, bolo de maçã e outras tantas que tenho vindo a fazer e que prometo passar aqui durante os próximos dias!

O problema de deixar este tipo de tarefa para depois é que, como amador que sou, às vezes vou inventando pelo caminho e depois por vezes é difícil reconstituir o que faço!! Por isso vou tentando escrever logo as minhas receitas para não me acontecer exactamente isto.

Mas nada está perdido. Puxar pela cabeça de vez em quando também faz bem e, por vocês, eu faço tudo, até pensar!!

Além disso tenho que relatar a minha ultima corrida, o Grande Prémio de Natal, em que participei este fim de semana (dia 13) e em que bati o meu recorde pessoal por muito!! Mais dez km de sofrimento recompensado!

Por isso, stay tuned folks!

sábado, 12 de dezembro de 2009

Pizza de beringelas, courgette, cogumelos e parma


E, como eu já disse, racismo é burrice...
Espera, não, isso não é aqui...

Rewind...............ecirrub è omsicar, essid aj ue omoc, E.....

Podem clicar na foto para aumentar. Vale a pena.

Como eu já disse, a pizza pode ser uma maravilhosa experiência, sobretudo se nos dedicamos à matéria prima. Uma pizza caseira elaborada com dedicação e bons ingredientes fica muito superior a qualquer pizza comida fora, sobretudo se fizermos a massa. Mas hoje ainda não vou à massa, e fico apenas pelos ingredientes.

O que começou por ser uma tarefa de "limpeza" de frescos que tinha no frigorífico acabou por se revelar uma iguaria maravilhosa!

Por isso,nada de enlatados para a pizza caseira. Isso não ta légáli!! senão mais vale ligar ao Pizza Hut!!!

Ecco la qua:

Ingredientes:

8 rodelas (aprox dependendo do tamanho da base) de beringela cortadas muito fininhas (casca e tudo)
8 rodelas de courgette (aprox dependendo do tamanho da base)cortada muito fina também
2 ou 3 fatias de "prosciuto di parma" desfiadas (pode-se usar outro presunto mas este fica muito bom por ser leve);
200g de cogumelos cantarelos (ou outros), bem cortados
1 mozzarella cortada em finas fatias, e 1/2 mozzrella inteira
Sal e pimenta q.b.
Molho base de tomate (ver as minhas outras receitas de pizza e está lá)
2 Ramos de alecrim
Meio pimento (verde, vermelho ou amarelo) cortado às tiras finas

1.Tempere as rodelas de beringela com sal, pimenta e azeite numa taça;

2. Aqueça bem uma frigideira, junte azeite e doure as beringelas e courgettes de um lado e outro, juntando os ramos de alecrim. Retire e reserve;

3. Faça o mesmo com os pimentos e depois com os cogumelos, sendo todo o processo na mesma frigideira e acrescentando azeite se for caso disso. Pode temperar um pouco os cogumelos também com sal e pimenta e alecrim enquanto cozinham.

4. Estenda amassa sobre o tabuleiro de ir ao forno e espalhe a base de tomate. Por cima, disponha as fatias de mozzarella até cobrir a base. Acrescente as beringelas e courgettes por cima e salpique com os pimentos e cogumelos. Leve ao forno pre-aquecido a 190º, e deixe cozinhar durante 10-15 min ou até a massa estar pronta.

5. Retire a pizza do forno e, ainda quente, desfaça à mão a metade de mozzarella que sobra, e o presunto de parma fatiado.

Que assombro, buonissima!

Adeeeeeeeeeeeeeeeeeus,
Doc

sábado, 5 de dezembro de 2009

O Bolo de chocolate mais fácil do Mundo!


Depois de cogumelarmos na palha, nada melhor do que acabar o almoço com uma sobremesa leve e saudável... como um bolinho de chocolate!

Este não é o "melhor bolo de chocolate do mundo" que, para quem conhece, é mesmo o melhor. Mas é muita fácil, e fica muita bom! Esta é garantia de Doc, que tem em casa nada mais nada menos do que a autentica especialista profissional nestas matérias, the one and only, the special one, não da confecção, mas da adoração por bolos e, em especial, de chocolate. Deviam ver... nunca vi coisa assim. Um minuto olhas e está la o bolo e no minuto seguinte... tcha than... milagre da desaparição! é uma limpeza.... em todos os sentidos!

Para nós, os "pseudo amadores" na bolaria, este é perfeito. É tão fácil de fazer que eu, energúmeno e ignorante absoluto, fiz o damn bolo enquanto preparava a paglia e feno...

Por acaso gostava de saber como se mantêm os bolos mais altos, porque os meus enquanto estão no forno é vê-los a subir, e depois quando os tiro parecem balões...Este lá se aguentou , mas não sei o que estou a fazer errado. Talvez alguém me possa ajudar... hello....ou...ou....ou...!?

Mas não se preocupem, este sai bem...

Ingredientes:
150g de manteiga
200g de chocolate negro
6 ovos (separem as claras das gemas)
150g de açúcar (eu usei mascavado)
1 colher de chá de farinha
1 colher de café de fermento em pó

Preparação
1. Derreter o chocolate em banho maria com a manteiga;

2. Enquanto isso, misturar bem as gemas com o açúcar e juntar o chocolate já derretido, misturando bem e juntando o fermento e a farinha;

3. Bater as claras em castelo e juntar com uma espátula devagar ao preparado,para não quebrar as claras.

4. Untar bem uma forma com manteiga e farinha e deitar para lá 2/3 da molhanga de chocolate (o resto vai para o frigo para deitar por cima do bolo)

5. Levar a forma ao forno, pre-aquecido a 180º/190º durante 10 minutos approx.

6. Retirar do forno o bolo e deixar arrefecer para poder tirar da forma com maior facilidade, e colocar num prato grande;

7. Deitar o resto da molhanga que estava no frigorífico em cima do bolo e espalhar até o tapar todo.

Podem enfeitar com açúcar em pó e chocolate partido em pedaços pequenos.

A cena mais engraçada é que eu (digo que) não como bolos. Faz-me mal à dieta, digo eu...Granda tontinho...

Façam e, sobretudo, comam que não se arrependem! Como vi o outro dia num blog, italiano, há uma frase muito boa: "mangia que ta fa bene", e deixem-se de "cumbersas"...

Paglia e fieno com 3 cogumelos, pimentos e bacon


Clicar na imagem para aumentar
(Não vou estar sempre a escrever esta frase por isso ficam a saber que se aplica a todas as fotos)

Como corredor quase profissional que sou (not!!) tenho agora que comer muitos hidratos de carbono à medida que se aproxima a próxima prova. Falta uma semana e já começo a ter aquele nervoso de quem, mais uma vez, nas suas deambulações insanas, acha que pode ficar nos primeiros lugares!!

Por isso, aos fins de semana faço sempre um pasta ou risotto novos para me alimentar como deve ser, por um lado e, por outro, apurar a minha técnica na culinária italiana...

Esta é mais uma receita simples e rápida, em que o segredo está, como sempre, mas nestes casos especialmente, nos ingredientes, que devem ser frescos e de boa qualidade. Uma pasta feita com ingredientes em lata ou sem serem frescos pode ficar boa, mas quando é feita com amor e dedicação e, sobretudo, com produtos de boa qualidade comprados nos lugares certos, passamos automaticamente para outro campeonato.

Por isso, aos sábados de manhã tenho ido sempre ao mercado (eu costumo ir ao Mercado da Ribeira) onde posso ver a variedade de produtos frescos que há, a preços convidativos, e aconselhar-me com quem está na terra a fazê-los crescer para os trazer à mão à malta em primeira mão... Mas sobre isso falarei noutra altura.

Agora é tempo de me concentrar na receita deste almoço. Sei que vocês estão todos doidos já à espera de receber instruções para poderem almoçar também!! Não sou nada convencido nem nada...

E, "lades" e gentis homens, nada mais simples do que este tagliatelle que trago hoje.

Ingredientes:

Para 2 (This one is for all you lovers out there...)

250 g de tagliatelle (eu usei bi-color - paglia e fieno)
400 g de cogumelos (eu usei cantarelos, paris e blewits)
1 pimento vermelho cortado em tiras muito finas
2 dentes de alho, um picado e um inteiro
3 ramos de tomilho limão
4 finas fatias de bacon
Sumo de um limão
Queijo parmesão ralado ou lascado na hora
Sal e pimenta moída q.b.
Azeite

Preparação

1. Numa frigideira muito quente deitar azeite e deitar para lá os cogumelos, laminados, durante uns minutos mexendo bem, juntando um pouco de sal e pimenta;

2. Juntar o pimento, o alho e um ramo de tomilho limão e deixar apurar até o pimento amolecer um pouco. Quando isto acontecer, retirar do lume e deitar o sumo de limão.

3. Na mesma frigideira, fritar o bacon mas sem queimar, para não endurecer.

4. Cozer o tagliatelle em água a ferver com sal, um dente de alho inteiro pisado (pisado é força de expressão, claro, basta bater com o cabo da faca, não como no meu caso em que foi literalmente pisado pelo meu filho pequeno que andava nas redondezas...), um ramo de tomilho e um fio de azeite. Quando estiver pronta, escorrer, passar por água fria e deitar na panela de novo com um fio de azeite para soltar a pasta.

Talvez o sabor especial tenha vindo mesmo do sapato do meu filho....

Sirvam em prato fundo a pasta, com o preparado de cogumelos e pimento por cima, o bacon e raspem ou lasquem parmesão por cima.

Comam com prazer!! A sobremesa tá mesmo a sair...

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Bruschetta de tomate, courgette, cogumelos, bacon e manjericão


Esta é uma óptima solução para um jantar leve e colorido!

Para 8 bruschettas

Ingredientes
8 fatias de pão (eu usei pão de mafra)
10 tomates cherry approx. cortados em metades
Dois dentes de alho picados
4 cogulemos brancos grandes (tipo paris), laminados
8 fatias de bacon muito finas
Queijo manchego em fatias muito finas
Folhas de Manjericão cortadas q.b.
Meia courgette cortada em finas fatias diagonais
Azeite e vinagre baslamico
Sal e pimenta preta q.b.

Preparação

1. Torrar levemente o pão;

2. Numa frigideira bem quente alourar levemente o alho em azeite e passar o pão uns minutos para absorver o azeite com alho. Retirar da frigideira e guardar;

3. Na mesma frigideira, acrescentar um pouco de azeite e saltear os cogumelos, com uma pitada de sal e pimenta e folhas de manjericão. Repetir o processo de seguida com a courgette, e depois com as fatias de bacon, mas sem manjericão. Não convém que as fatias de bacon fiquem muito feitas para não endurecerem;

4. Dispor as fatias de pão na grelha de ir ao forno, com as fatias de bacon, a courgette, os cogumelos e queijo em cada uma delas e levar ao forno pré-aquecido a 200º até o queijo derreter por cima;

5. Temperar levemente o tomate com vinagre balsamico e pitada de sal. Quando o queijo estiver derretido, retirar do forno e salpicar de imediato com as metades de tomate cherry, que deverão colar ao queijo, mantendo-se firmes em cima das bruschettas;

6. Salpicar com azeite extra virgem e com folhas de manjericão picadas.

Comer rápido e acompanhar com uma bebida fresca, tipo chá gelado!

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Farinheira para os curiosos...


Para os "curiosos" que não tiveram ainda a felicidade de se cruzarem com esta maravilha da gastronomia Lusa, a farinheira é um enchido típico de Portugal.
Foi criada pelos judeus portugueses durante a época da inquisição, como forma de simularem o consumo de carne de porco, que constitui o recheio da maior parte dos enchidos.
A farinheira é confeccionada com farinha, como o nome indica, com massa de pimentão, colorau, vinho e, actualmente, também com gordura de porco. Tem a particularidade de ser o único enchido cuja tripa não é completamente cheia. A cura é feita por fumo.
Pode ser servida cozida, como complemento, por exemplo, do cozido à portuguesa ou da feijoada, frita ou assada no forno. Deve ser conservada num local fresco.
O seu sabor proporciona boas ideias para fazer óptimos pratos, quer de carne, quer de peixe, como é o caso do bacalhau. Como viram eu optei por fazer com frango, mas não há limites para a sua utilização.
Muitas vezes é comida frita ou assada como entrada ou aperitivo, cortada em pedaços,acompanhada de pão ou tostas.

Nhami!

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Peitos de frango com farinheira e alecrim, Puré de maçã e Arroz selvagem

Que maravilha de almoço que tivemos hoje, quase por acaso e sem saber (quero dizer, sem saber não é bem assim...). Foi daquelas que saíram mesmo bem e muito fácil de fazer! Modéstia à parte vale mesmo a pena fazer e fica um prato muito bonito.

Mais uma vez a foto saiu uma miséria, para além de só ter podido tirar umas horas depois com um lombo que sobrou, porque fiquei sem bateria na hora H!! Por isos não a junto, não faz justiça ao resultdo final, com muita pena minha!

Para 4

O Frango
Ingredientes:
4 peitos de frango
1 farinheira (sobrará metade maisou menos , mas guarda-se para uns ovos mexidos por exemplo)
sal e pimenta q.b.
sumo de limão
2 ramos de alecrim
Azeite
queijo manchego

Preparação
1. Dar um corte nos lombos de porco tipo sanduiche mas sem ir até ao fim, e temperar com sal, um pouco de pimenta, sumo do limão e os ramos de alecrim. De preferência deixar repousar no frigorífico umas horas.

2. Cozer a alheira, reservando a água, que depois se utilizará para fazer o arroz.

3. Retirar os lombos do frigorífico, abrir a farinheira (retirar a "pele") e sem exageros, barrar o interior de cada um dos lombos, fechando-os bem com palitos. Provavelmente sobrará mais ou menos metade farinheira, mas pode-e guardar para fazer uns ovos mexidos com farinheira para outra refeição.

4. Aquecer bem uma frigideira, deitar um fio de azeite, juntando primeiro os ramos de alecrim que estavam a temperar o frango e depois cozinhar os peitos de frango, com o molho do limão, de um lado e outro até ficarem ligeiramente tostados por fora, mas sem cozinhar muito por dentro. Uns minutos bastam.

5. Retirar os peitos do lume, pôr num pirex e levar ao forno pre-aquecido a 200º durante 10 minutos ou até estarem cozinhados mas sem deixar secar.

6. Antes de os retirar do forno, cortar umas fatias bem finas de queijo manchego e pôr por cima de cada peito, deixando gratinar uns minutos. O queijo manchego gratina rápido por isso é preciso tomar atenção para não queimar.

Para o puré de maçã:
Ingredientes
4 maças descascadas e cortadas em quartos;
50 g de açúcar
um pouco de sumo de limão
50 g de manteiga
4 cravos da índia
pimenta q.b.

Preparação
1. Aquecer a maçã, o açúcar e o limão numa frigideira até a maçã amolecer, juntado os cravos da índia.

2. Quando a maçã estiver mole juntar a manteiga e esmagar (não completamente) a maçã, juntando um pouco de pimenta.

Está pronto. É bom que a maçã fique um pouco ácida para cortar o sabor da farinheira, mas não exagerem no limão senão fica muito forte

O arroz selvagem não tem nada que saber. Apenas sugiro que se coza na água da farinheira.

Esta ficou demais! Recomendo-me!